terça-feira, 3 de novembro de 2009

VIVÊNCIA DA OSE

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domingo, 1 de março de 2009

Celebração de Noivado dia 28.02.2009

Fotos na Celebração no Noivado de Dom José Barboza bispo da Provincia Anglo-Católica Episcopal, e Galba Taciana Assistente Social, celebrada pela OSE
Rev. Daniel orando pelo casal José e Galba

Momento das Alianças

José Barboza, Galba Taciana, e Rev Ivaldo

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O Que é o Evangelicalismo?



A Tradição Evangélica - Artigo do Rev. John Stott

Gostaria de argumentar, embora corra o risco de simplificar em demasia e de ser acusado de arrogante, que a fé evangélica não é outra senão a fé cristã histórica. O cristão evangélico não é aquele que diverge, mas que busca ser leal em sua procura pela graça de Deus, a fim de ser fiel à revelação que Deus fez de si mesmo em Cristo e nas Escrituras. A fé evangélica não é uma visão peculiar ou esotérica da fé cristã – ela é a fé cristã. Não é uma inovação recente. A fé evangélica é o cristianismo original, bíblico e apostólico.
A marca dos evangélicos não é tanto um conjunto impecável de palavras quanto um espírito submisso, a saber, a resolução a priori de crer e de obedecer ao que quer que seja que as Escrituras ensinem. Eles estão, de antemão, comprometidos com as Escrituras, independentemente do que se possa descobrir que elas digam. Eles afirmam não ter liberdade para lançar seus próprios termos para sua crença e comportamento. Percebem essa perspectiva de humildade e de obediência como uma implicação essencial do senhorio de Cristo sobre eles.
As tradições católica e liberal tendem a exaltar a inteligência e a bondade humana e, portanto, esperam que os seres humanos contribuam de alguma forma para a iluminação e salvação deles mesmos. Os evangélicos, de outro lado, embora afirmem veementemente a imagem divina que a nossa humanidade carrega, têm a tendência de enfatizar nossa finitude humana e queda e, portanto, de insistir que sem a revelação não podemos conhecer Deus e sem a redenção não podemos alcançá-lo.
Essa é a razão pela qual os aspectos essenciais do evangelho focam a Bíblia e a cruz, bem como a indispensabilidade delas, uma vez que foi por meio delas que a Palavra de Deus nos foi comunicada e que a obra de Deus em favor de nós foi realizada. Na verdade, sua graça apresenta a forma trinitária. Primeiro, Deus tomou a iniciativa em ambas as esferas, ensinando-nos o que não poderíamos saber de outra forma, bem como dando-nos o que não poderia nos ser dado de outra maneira. Segundo, em ambas as esferas o Filho desempenha um papel singular, como o único mediador por meio de quem a iniciativa do Pai foi tomada.
Ele é a Palavra que se fez carne, por meio de quem a glória do Pai foi manifestada. Ele é o imaculado que se tornou pecado por nós para que o Pai pudesse nos reconciliar com ele mesmo. Além disso, a Palavra de Deus falada por meio de Cristo e a obra de Deus realizada por intermédio de Cristo eram ambas hapax , completadas de uma vez por todas. Nada pode ser acrescentado a nenhuma delas, sem que com isso se deprecie a perfeição da palavra e da obra de Deus realizada por meio de Cristo. Depois, em terceiro lugar, tanto na revelação quanto na redenção, o ministério do Espírito Santo é essencial. É ele que ilumina nossa mente para compreender o que Deus revelou em Cristo, e é ele quem move nosso coração para receber o que Deus alcançou por meio de Cristo. Assim, nessas duas esferas, o Pai agiu por meio do Filho e continua a agir por meio do Espírito Santo.
Os evangélicos consideram essencial crer não apenas no evangelho revelado na Bíblia, mas também em toda a revelação da Bíblia; crer não apenas que “Cristo morreu por nós”, mas também que ele morreu “por nossos pecados” e, de forma que Deus, em amor santo, pode perdoar os crentes penitentes; crer não apenas que recebemos o Espírito, mas também que ele faz uma obra sobrenatural em nós, algo que, de variadas formas, foi retratado no Novo Testamento como “regeneração”, “ressurreição” e “recriação”.
Eis aqui três aspectos da iniciativa divina: Deus revelou-se em Cristo e no testemunho bíblico total sobre Cristo; Deus redimiu o mundo por meio de Cristo e tornou-se pecado e maldição por nós; e Deus transformou radicalmente os pecadores pela operação interna de seu Espírito. A fé evangélica, assim afirmada, é o cristianismo histórico, maior e trinitário, e não um desvio excêntrico dele. Pois não vemos a nós mesmos oferecendo um novo cristianismo, mas chamando a Igreja ao cristianismo original.
“Se “evangélico” descreve uma teologia, essa teologia é a teologia bíblica. Os evangélicos argumentam que são cristãos bíblicos plenos e que, para ser um cristão bíblico, é necessário ser cristão evangélico. Explicando dessa forma, isso pode soar como arrogância e exclusivismo, mas essa é uma crença sincera. Certamente, o desejo sincero dos evangélicos é não ser um cristão mais ou menos bíblico. A intenção deles não é ser sectário. Isto é, eles não se apegam a certos princípios apenas para manter a identidade deles como um “grupo”. Ao contrário, sempre expressaram sua prontidão para modificar, até mesmo abandonar, quaisquer das crenças que estimam, ou, se necessário, todas elas, se lhes for demonstrado que não são bíblicas.
Os evangélicos, portanto, consideram como a única possível via para a reunião das igrejas a via da reforma bíblica. De acordo com o ponto de vista deles, a única esperança firme para as igrejas que desejam se unir é a disposição comum para se sentarem juntas sob a autoridade da Palavra de Deus, a fim de serem julgadas por ela”.
“O significado da palavra “conservador” quando aplicada aos evangélicos, é que nos apegamos veementemente aos ensinos de Cristo e dos apóstolos, conforme apresentados no Novo Testamento, e que estamos determinados a “conservar” toda a fé bíblica. Isso foi o que o apóstolo determinou que Timóteo fizesse: “Guarde o que lhe foi confiado”, conserve isso, preserve isso, jamais abandone seu apego a isso, nem deixe que isso caia de suas mãos”.

O Rev. John Stott , Ministro Anglicano e escritor, é ex-Capelão da Rainha da Inglaterra e Reitor Emérito da Paróquia de All Souls, em Londres.

Fonte: “Cristianismo Autêntico – 968 Textos Selecionados da Obra de John Stott” , compilação pelo Bispo aposentado Anglicano Timothy Dudley-Smith (Autor dos dois volumes já publicados de sua Biografia Autorizada), Vida Acadêmica: São Paulo, 2006,

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Bispo Robinson Cavalcanti Concorre ao prêmio Areté de Literatura Cristã






Temos a alegria em informar aos nossos amigos e irmãos que o livro Reforçando as Trincheiras está concorrendo na categoria "Apologética/Autor Nacional" da 18ª. Edição do Prêmio Areté de Literatura Cristã. O evento acontecerá na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, Parque de Exposições do Anhembi, no dia 16 de agosto (sábado), Auditório B (Mezanino do Pavilhão), das 19h às 22h.

O Diretor Executivo e a equipe Editorial da Editora Vida representarão seus autores no evento, e, desde já, agradecem com satisfação a parceria que os uniu até aqui. Para a coordenadora editorial da Editora Vida, Sra. Sônia Lula, "independentemente do resultado final, a indicação do nome do Bispo Robinson e sua obra em muito nos encoraja para novos desafios e projetos, que têm muito a contribuir para a tarefa a que fomos chamados"
.

Parabéns, Reverendíssimo! Estamos felizes com a indicação de sua obra! Que Deus continue a abençoá-lo também nesse ministério!!!

PARA SABER MAIS:
O Prêmio Areté é o mais importante prêmio anual do mercado editorial cristão no país. Em sua 18ª Edição, visa reconhecer e incentivar a busca da qualidade na produção editorial. "Areté" é uma palavra grega que significa "excelência" e "virtude". Em cada edição são premiados os melhores títulos, avaliados por uma rigorosa seleção, envolvendo aproximadamente 150 jurados e mais de 11.500 notas tabuladas, gerando a lista dos mais relevantes livros e autores publicados no último ano. São mais de 25 categorias diferentes, entre elas "Autor Nacional", "Autor Revelação" e "Livro do Ano". O troféu entregue aos vencedores do prêmio foi criado por Wagner Archela, um dos melhores e mais premiados designers em acrílico da atualidade.

Conheça os finalistas ao Prêmio Areté 2008 no site:

www.editorescristaos.org.br

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Koinonia e Evangelismo


Reflexão Episcopal Sobre Evangelismo - 004

O relacionamento entre o Clero de uma Diocese não pode ser apenas social. O meramente não estar brigado não significa comunhão. Como dizia o Dr. Tancredo Neves , líder do PSD mineiro, em relação ao seu colega Dr. Magalhães Pinto , líder da UDN: “A gente nem briga, nem faz as pazes..." .
Comunhão ( koinonia ) é o resultado da ação do Espírito Santo em nossas vidas, substituindo a obra da carne pelo fruto do Espírito.
Comunhão é conhecimento mútuo profundo, respeito mútuo profundo, aceitação mútua profunda, laços de afeição profundos, apoio mútuo profundo. Um em Cristo, não de forma genérica, vaga, metafísica, mas concreta e existencial.
O compartilhar das experiências, a partilha da Palavra, a reflexão teológica em grupos, a oração conjunta regular são veículos para koinonia , e desencadeiam um processo novo e imprevisível.
Vamos dar uma chance ao Espírito Santo, sendo despojados de toda porfia, maledicência, partidarismo, contra os nossos irmãos e irmãs? Compartilhar, Orar e Refletir , é o que estaremos iniciando com o nosso momento do próximo dia 08 de maio , às 19h30, no Centro Diocesano.
Essa koinonia entre o Clero deverá trazer uma inestimável contribuição para a consolidação da nossa identidade em comum e para o apoio às ações evangelísticas.
Um Clero que se ama, anunciando em amor o amor de Deus às pessoas sem amor.
Sejamos disponíveis!

Recife, 17 de abril de 2007.
Dom Robinson Cavalcanti , ose
Bispo Diocesano

terça-feira, 15 de julho de 2008

Os Testemunhos e o Evangelismo


Reflexão Episcopal Sobre Evangelismo - 003

Uma importante tradição da Igreja foi resgatada pelo Pietismo, e, até recentemente, era muito forte no Protestantismo Evangélico em nosso país: os “testemunhos” = irmãos ou irmãs que relatam à comunidade a sua experiência de conversão. Quem ouve ou repensa a sua própria experiência ou descobre que nunca a teve. Devemos, nesse novo esforço evangelístico, resgatar a presença dos “testemunhos” nos Cultos da Diocese do Recife.
Quando o movimento “Catch the Fire” veio a primeira vez ao Recife, em um Culto tranqüilo, na antiga Catedral da SS. Trindade, foi pregado um sermão evangelístico e feito um apelo a quem gostaria de aceitar a Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador. Cerca de um terço dos membros comungantes daquela Paróquia ficaram de pé e vieram à frente. Emocionalismo? Não. A verdade é que no meio de muita “adesão” havia pouca conversão, e aqueles irmãos nunca tinham sido expostos ao Plano de Salvação, e nunca tinham tido a chance de aceitar a Jesus.
Vivemos um universalismo implícito (um humanismo que considera todos salvos) ou um sacramentalismo de fato (todos os batizados estão salvos).
Mesmo em uma Diocese de hegemonia evangélica como a nossa se trabalha normalmente com a categoria mais anglo-católica de “renovação de votos batismais” do que com o aceitar a Jesus como Senhor, e com a experiência de conversão.
Se somos arminianos, devemos anunciar Jesus aos perdidos; se, como eu, somos calvinistas, só sabemos quem são os eleitos se responderem positivamente ao Evangelho. E como responderão se não forem confrontados?
Estamos acomodados em nossas Paróquias Capelanias ; estamos super-dependentes dos três M's: mídia, métodos e movimentos. Uma vez perguntei a um jovem que havia passado pelo EJC: “Você já teve um encontro com Jesus?” . O mesmo respondeu, sintomaticamente: “Eu fiz o Encontro” . Eis a diferença.
Um bom exercício é pregar um vibrante sermão com apelo para os membros atuais de sua Paróquia ou Missão. Os seminaristas não somente deveriam falar de suas conversões, mas de como foram instrumentos para a conversão de outras pessoas.
Vamos iniciar uma revolução do Espírito, transformando todos os nossos 4.200 membros e congregados, em evangelistas, a começar dos Reverendos.
"Foi na cruz, foi na cruz, onde um dia eu vi..." .
Importa renascer!
Recife, 16 de abril de 2007.

Dom Robinson Cavalcanti, ose
Bispo Diocesano

terça-feira, 8 de julho de 2008

Igreja e Evangelismo: Ação Essencial


Reflexão Episcopal Sobre Evangelismo - 002


Foi Michael Greene, em seu livro: “A Evangelização na Igreja Primitiva” , quem afirmou que a inexistência de programas ou grupos especiais de evangelismo na Igreja Primitiva era porque tal atividade pertencia a sua essência, não haveria igreja sem evangelismo.
Quando os membros tiveram uma experiência de novo nascimento, e tomaram uma decisão por Cristo – e conseguem entender e articular a experiência – se tornam evangelistas na base, procuram trazer outros para a igreja e para a mesma experiência.
Minha decisão, no quarto 3 do Colégio XV de Novembro, em Garanhuns-PE, foi resultado de uma série de conferências evangelísticas – no colégio e na Igreja Presbiteriana Central – do Rev. Antônio Elias, de Niterói, RJ. Preguei mensagens evangelísticas no meio da rua, em parques, na frente do aeroporto do Recife, acompanhando irmãos da batista tradicional, batista renovada e “o Brasil para Cristo” , e em colégios e faculdades, por mais de 10 anos no trabalho da ABU e da ABS. Hoje encontramos um pastor-médico em Maceió que se decidiu com um sermão por mim pregado na Segunda Igreja Batista em Casa Amarela.
Naquela época, Música Popular Brasileira era “um banquinho e um violão” ; Cinema Novo era “uma idéia na cabeça e uma câmera na mão” ; evangelismo era “tamborete e um megafone” . Antônio Elias, Walther Karshell, Rubem Lopes, Enéas Tognini, Nilson do Amaral Fanini levaram milhares a Cristo em suas cruzadas. Minha mãe foi evangelizada pelas mensagens evangelísticas na TV.
“Igreja de manutenção” é Capelania: apenas mensagens de conforto, ensino e exortação. Criou-se a dependência dos três M's: mídia, métodos e movimentos (cujo valor é apenas complementar e não substitui a pregação evangelística com apelo ou o evangelismo pessoal).
Exorto todo o clero a buscar material específico nas livrarias evangélicas, reaprender a pregar sábios e poderosos sermões evangelísticos, re-introduzir os temas da perdição e do inferno, da entrega de vida imediata, que só Jesus Cristo salva.
Pastores e leigos da Diocese do Recife, a tempo e fora de tempo, incomodando os pecadores com a mensagem do arrependimento e da cruz. Com isso estaremos obedecendo à Grande Comissão, e as nossas comunidades crescerão quantitativa e qualitativamente.

Tudo pelo Evangelismo. Comecemos já!
Recife, 15 de abril de 2007.

Dom Robinson Cavalcanti , ose
Bispo Diocesano